"Nem todo mundo é feliz"
Tá! já fui mais feliz
Quando não sabia o preço da felicidade
Quando só sabia sorrir
Quando achava
Que a gargalhada era de graça
Que não custava nada pra mim
Quando era ingênuo
Acreditando ser feliz
Embriagado de felicidade
Não sabia nem por que sorrir
Tudo era mais fácil
Não imaginava a realidade
que ocultavam de mim
A miséria era natural
Ignorada não me fazia mal
Não atrapalhava eu ser feliz
A política,
Nem discutia
Para não deixar de sorrir
Sorria como Hiena
Ou palhaço na demência
Que não para de sorrir
Uma hiena com carne escassa
Um palhaço sem ter pra onde ir
Só precisava de um churrasco
Uma cerveja e futebol para ser feliz
Até que o desemprego
Falta de dinheiro, despejo e desespero
Me fizeram acudir
O desemprego que a outro assolava
Já não me deixava mais dormir
Só assim entendi
por que nem todo mundo nessa vida
Consegue ser feliz
Jelder Pompeo de Cerqueira